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ARTIGOS: CONHECIMENTO 

Como o mundo surgiu a partir do nada


Como o mundo surgiu a partir do nada

Este artigo explicará, concretamente, como o mun- do material passou a existir a partir do “nada”. Este “nada” significa o vácuo, “nada” a partir do ponto de vista material, pois na verdade algo a partir do nada não pode surgir, assim como também nada deixa de existir, mas pode ser somente transfor- mado ou mudado para uma forma diferente. Entretanto, a lei da conservação da energia fala sobre isso sendo geralmente conhecida e reco- nhecida tanto por “materialistas” quanto por “espiritualistas”.

Antes de respondermos à questão de como surgiu o material onde antes não existia, analisemos a questão, aparentemente sem sentido, que as pessoas fazem por brincadeira sem tentar buscar a resposta: “O que veio antes: o ovo ou a galinha?” Pode parecer que este artigo será engraçado, mas asseguro-lhe que analisaremos seriamente sobre a criação do material.

Se você conscientizar-se de que a vida evoluiu gradativamente a partir de organismos unicelulares, você saberá o que veio primeiro. Tanto a galinha como o ovo passaram a existir ao mesmo tempo. Assim como a “nova” vida passou a existir a partir da divisão do princípio, o mesmo se passa atualmente também. O ovo é a parte da galinha que foi dividida a partir dela e é similar a organismos unicelulares de protozoários. Mas os animais são multicelulares, organismos muito mais desenvolvidos dos quais o nascimento da vida é mais complicado mas em princípio, é exatamente o mesmo processo de divisão.

Após este pequeno parêntesis sobre o tema da existência do mundo material, voltemos à divisão. Somente isso já é muito importante para o estabelecimento do material, pois como temos que nos referir ao material de forma genérica, temos que dizer que a matéria de qualquer natureza consiste exatamente das mesmas partículas que são energeticamente divididas em dois grupos: prótons positivos e elétrons negativos.

Se encontramos a divisão em polaridades opostas na construção principal dos átomos, temos que encontrá-la também em tudo o que é formado a partir deles, semelhantemente ao princípio da divisão de organismos unicelulares em todos os organismos existentes no mundo. Portanto, encontramos todos os atributos do material divididos em contrastes: rígido – macio, quente – frio, luz – escuridão…

Se nos referirmos aos prótons positivos e elétrons negativos, ainda assim estaríamos nos referindo à energia, e não ao material. As partículas materiais – nêutrons – passaram a existir pelo efeito das partículas positivas e negativas, as quais por sua divisão da unidade original estendem o vazio aos dois lados, à energia positiva e à negativa.

Todas as partículas do átomo constantemente surgem ou extinguem-se e o mesmo acontece com o material, que não é tão firme e imutável como parece. (Veja o artigo “A matéria não é tão material”, nota editorial). Não é minha intenção divagar em complicadas explicações, assim gostaria de continuar de forma fácil e explicar como o material surgiu a partir do “nada”, através de um simples exemplo. Suponho que você conheça a lei da ação e reação. Caso não, somente imagine duas forças que se impelem uma contra a outra. Se uma delas for maior, moverá o objeto sobre o qual ambas atingem. Se ambas possuem a mesma intensidade, então nenhuma “pressionará” a outra e o objeto permanecerá imóvel. É o estado similar ao estado da matéria antes de sua existência.

E agora, vejamos o exemplo prometido onde explicamos com palavras claras como surgiu a matéria no vácuo, portanto onde nada havia para trazer a matéria à existência. Antes, porém uma noção teórica: talvez você se lembre da palavra “sinusóide” que refere-se a uma linha curva que alterna a voltagem ora positiva, ora negativa. Este movimento de onda alternativa pode ser comparado à onda de pratos metálicos os quais você pode mover rapidamente da posição neutra para frente (positivo) e para trás (negativo), produzindo assim um som.

Atualmente, existe uma forma muito interessante de eliminação de ruídos nas rodovias urbanas. O ruído do tráfego é gravado por microfones, e então amplificado e transmitido por auto-falantes pela cidade. Talvez você imagine que isso possa aumentar ainda mais o ruído mas este método de eliminação de barulho realmente funciona. Mas como isso é possível? O som dos auto-falantes é transmitido exatamente na mesma onda, porém em sentido oposto. Enquanto o ruído da rodovia estiver em ondas positivas, o som dos auto-falantes é transmitido em ondas opostas, ondas negativas, e se o ruído do tráfego estiver em ondas negativas, o som dos auto-falantes novamente está na mesma onda, porém positiva. As ondas positivas transpassam as ondas negativas em oposição umas às outras. Qual é o resultado? Silêncio. Evidentemente, não é um silêncio absoluto, mas a despeito disso, este método é muito eficiente. É semelhante ao agitar o prato metálico tendo alguém imprimindo a mesma força em sentido oposto. O resultado seria um prato metálico inerte e sem ruído. E é isso o que acontece com a eliminação do ruído do tráfego – colocamos uma força contra a outra.

O mesmo princípio se aplica ao surgimento da matéria no vácuo, onde é dividido tanto em partes positivas como negativas e onde há a energia necessária importante na formação da matéria. Algo não pode ser criado a partir do nada, então também a energia para formar a matéria tem a Fonte de onde se origina. Falamos sobre a mudança ou transformação semelhante à criação do som a partir do movimento de uma placa metálica (ou a membrana de um auto-falante, o princípio é o mesmo). Também neste caso houve primeiramente a ausência do som e somente após a transformação da energia do movimento, o som foi criado.

Nossos sentidos são capazes de perceber somente o que lhe seja da mesma natureza, ou seja somente coisas materiais e a forma como se apresentam. O fato de não sermos capazes de perceber a energia transformando-se em matéria, não significa que a energia não exista. A luz, por exemplo (refletida para fora da superfície da massa): nós a percebemos somente em uma área muito limitada (400-700m) e não somos capazes de enxergar raios ultra-violetas (360nm) ou radiação infra-vermelha (760nm). Nossa audição é igualmente limitada (20-20000 Hz) e não somos capazes de ouvir a transmissão do radio ou televisão enquanto não a transformamos em faixas perceptíveis – usadas por receptores de rádios e televisores.

Assim, aparentemente nada de onde tenha surgido a matéria é “nada,” mas somente raios invisíveis e silenciosos para nós, fora da área de alcance de nossos sentidos materiais. Evidentemente, o homem está em posição de receber uma vibração mais elevada também, mas não através de seus sentidos materiais. A habilidade espiritual das pessoas em percebê-la está muito reduzida, porque não a desenvolveram.

A essência interna do homem é feita de energia mais elevada e espiritual, assim como a energia a partir da qual a matéria é desenvolvida. A massa está fazendo somente o material visível cobrir esta energia. Por causa de sua força elevada, o espiritual pode afetar nas energias mais baixas onde reside o material, e pode controlá-lo. Não se permita achar que trata-se de ficção, observe como você mesmo interfere na matéria através do poder espiritual, controlando-a. Por exemplo quando você quer beber, sua própria mão leva o copo à boca. Ou se você quer ir a algum lugar, você tem que pensar em levantar suas pernas ou em controlar alguns músculos ou ainda coordenar a função de milhões de células e que sem este trabalho você não daria um passo? Não, porque você “somente” deseja através do espírito, e isto então efetua-se na matéria.

Pessoas que alcançaram a perfeição em qualquer esfera da vida dizem que tudo é feito por si mesmo. Um pintor diz que o quadro se pinta sozinho; um músico sabe que suas mãos tocam sozinhas; um corredor sente que não é ele quem corre..... Todos que possuem este conhecimento quiseram somente expressar através de suas palavras, que não são materiais, mas alguém atrás da matéria que os controlam. O músico não toca por suas mãos, mas sente a música em seu espírito e suas mãos então tocam aquilo que sente; o pintor percebe os quadros através de seu espírito e sua visão cria então imagens visíveis à sua frente, materializando-as através dos movimentos dos pincéis; o corredor luta contra sua fraqueza humana em luta espiritual enquanto seu corpo corre em acordo com sua disposição interior, como se estivesse em transe.....

Então, finalmente a questão mais interessante é “por que passou a existir?” ao invés de “o que veio primeiro?” ou “como surgiu?” e especialmente, qual a posição do homem em tudo isso?”. Pois somente se o homem souber o “por quê”, então será capaz de usar imediatamente, a força espiritual que lhe foi confiada.


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